Filmes
Diálogos Árabes-Latinos

Essa sessão reúne filmes realizados na América Latina com temática voltada à imigração árabe, aos países da região e sua relação com o Brasil e outros países latinos, possibilitando paralelos entre a cultura árabe e a formação da sociedade brasileira e latina. É realizada em parceria com o Cine Fértil e com o Latin Arab International Film Festival (Laiff – Buenos Aires). Entre América Latina e mundo árabe, os universos entrelaçados são aqueles do olhar ao outro, da empatia, da assimilação de nossa identidade diversa e do humanismo. A tendência mais contemporânea na região indica a preferência por temáticas que dialogam com a questão palestina. O destaque é para Yallah! Yallah! de Fernando Romanazzo e Cristian Pirovano.

 

Panorama Cinema Palestino

reconhecimento do cinema palestino em importantes festivais internacionais, como Oscar e Cannes. Essas produções, que refletem o cotidiano da ocupação e dialogam com o processo colonial, vêm crescentemente ganhando vigor e intensidade. O cinema e o povo palestino resistem, elaborando e construindo sua própria identidade entre arte e política. O destaque é para Wajib - Um Convite de Casamento, da premiada cineasta e poeta palestina Annemarie Jacir.

 

Panorama Mundo Árabe

Sessão permanente realizada ao longo da existência da Mostra com o objetivo de ampliar o horizonte cinematográfico do público brasileiro por meio da exibição de filmes produzidos nos países árabes nos últimos dois anos. A produção árabe contemporânea nos brinda com documentários musicais, contos de amor, dramas humanos e comédias, mas também com produções que dialogam com o refúgio, radicalismo e realidades transitórias em busca de sua própria identidade. Elas nos mostram que ainda há lugar para o amor em um mundo de desespero e para a beleza entre as ruínas. O destaque é para Ensiriados, estrelando Hiam Abbass, e O Gosto do Cimento, de Ziad Kalthoum.

 

Panorama Franco-Árabe

A sessão traz filmes contemporâneos que contemplam a temática franco-árabe. Uma cinematografia que dialoga com o pós-Primavera Árabe nos países francófonos do norte da África e com adaptação e identidade numa Europa pós-colonial. Esse panorama nos oferece de dramas que vão do microcosmo individual e familiar até debates sobre migração e desigualdades, tratando de mundos e identidades em permanente construção. O destaque é para A Bela e os Cães, de Kaouther Ben Hania, e para Assim que Abro Meus Olhos, de Leyla Bouzid.